Entrada livre
Procura-se mostrar que a forte impressão de tempo que emana dos quadros desta exposição se constrói a partir de uma rede complexa de movimentos das formas, dos vazios e das cores. Não se trata de movimentos próprios de cada cor (como na doutrina das cores de Kandinsky, por exemplo), mas de vectores, velocidades e direcções espaciais induzidas pelas cores e pelas sombras. Estabelecem-se relações entre tempos e diferentes cromatismos. Delas nascem cromocronias que vão no sentido de certas cronocromias e, parece, da cor do tempo.